Teatro: Fusão do circo e da política no palco do
Sesc
A Farsa do Advogado Pathelin, adaptada com
elementos circenses, é destaque no Sesc São José sábado
Suzane
Rodriguez
São José dos Campos
Um texto de 1460, porém que carrega uma temática atual e que foi transformado em peça com elementos circenses. Neste cenário surpreendente, "A Farsa do Advogado Pathelin", da Cia Rosa dos Ventos, é apresentado no Sesc São José dos Campos no sábado.
A peça, inspirada em obra homônima do teatro medieval, conta a história do advogado Pathelin, engenhoso trapaceiro que, diante das penúrias causadas por sua ruína financeira, sobrevive de pequenos golpes em troca de alguns benefícios.
"O curioso é que a peça mesmo tendo mais de 500 anos, traz a realidade de hoje. Passamos por épocas e sempre cabe na história as relações de poder e trapaça", comenta Tiago Munhoz, um dos atores do espetáculo.
A originalidade da montagem fica a cargo da inserção de elementos circenses e do humor característico da Cia Rosa dos Ventos. "Escolhemos o Pathelin , pois sabíamos que resultava em boas montagens. O diretor veio com essa proposta de pegar a característica do humor, baseadas no artistas de rua e nos palhaços brasileiros, e levá-la a dramaturgia", explica Munhoz.
Para conseguir manter o foco no palhaço brasileiro, impudico, o destaque, mesmo diante das técnicas de circo, era o texto e a reflexão moral e política da história.
"A fusão do circo com esta dramaturgia surpreende o público a partir do momento em que as técnicas são apresentadas a serviço da história que está sendo contada. O número de malabares, por exemplo, não é o de técnica, é o delírio de um personagem como dinheiro. Assim como as acrobacias e pernas de pau. A ideia é tratar o tema com humor exacerbado, sem a tensão que esta reflexão provoca", avalia.
Política.
O personagem que dá título a peça, ainda hoje é citado por alguns políticos em discursos contra a corrupção, e a reflexão é dada em cena ao público. "Sempre tentamos trazer para a cena nomes que se assemelham a situações do cotidiano, em específico de cada cidade que passamos".
Serviço.
A apresentação acontece sábado, às 20h, na praça do Sesc São José (avenida Adhemar de Barros, 999, Jd. São Dimas. Entrada gratuita. Recomendação 12 anos.
São José dos Campos
Um texto de 1460, porém que carrega uma temática atual e que foi transformado em peça com elementos circenses. Neste cenário surpreendente, "A Farsa do Advogado Pathelin", da Cia Rosa dos Ventos, é apresentado no Sesc São José dos Campos no sábado.
A peça, inspirada em obra homônima do teatro medieval, conta a história do advogado Pathelin, engenhoso trapaceiro que, diante das penúrias causadas por sua ruína financeira, sobrevive de pequenos golpes em troca de alguns benefícios.
"O curioso é que a peça mesmo tendo mais de 500 anos, traz a realidade de hoje. Passamos por épocas e sempre cabe na história as relações de poder e trapaça", comenta Tiago Munhoz, um dos atores do espetáculo.
A originalidade da montagem fica a cargo da inserção de elementos circenses e do humor característico da Cia Rosa dos Ventos. "Escolhemos o Pathelin , pois sabíamos que resultava em boas montagens. O diretor veio com essa proposta de pegar a característica do humor, baseadas no artistas de rua e nos palhaços brasileiros, e levá-la a dramaturgia", explica Munhoz.
Para conseguir manter o foco no palhaço brasileiro, impudico, o destaque, mesmo diante das técnicas de circo, era o texto e a reflexão moral e política da história.
"A fusão do circo com esta dramaturgia surpreende o público a partir do momento em que as técnicas são apresentadas a serviço da história que está sendo contada. O número de malabares, por exemplo, não é o de técnica, é o delírio de um personagem como dinheiro. Assim como as acrobacias e pernas de pau. A ideia é tratar o tema com humor exacerbado, sem a tensão que esta reflexão provoca", avalia.
Política.
O personagem que dá título a peça, ainda hoje é citado por alguns políticos em discursos contra a corrupção, e a reflexão é dada em cena ao público. "Sempre tentamos trazer para a cena nomes que se assemelham a situações do cotidiano, em específico de cada cidade que passamos".
Serviço.
A apresentação acontece sábado, às 20h, na praça do Sesc São José (avenida Adhemar de Barros, 999, Jd. São Dimas. Entrada gratuita. Recomendação 12 anos.
Jornal o Vale de 16/01/2014